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07/12/2022 às 09:20, Atualizado em 07/12/2022 às 10:25

Laço Branco: em Batayporã, homens se mobilizam em campanha pelo fim da violência contra a mulher

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“Com pequenos gestos mostramos grandes atitudes”: vice-prefeito Cacildo Paião ressaltou conscientização dos homens em defesa das mulheres. Foto: Carlos Machado/ Prefeitura de Batayporã.

Na última terça-feira (06), um grupo de homens realizou a caminhada do Laço Branco e panfletagem no centro de Batayporã em alusão ao Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado na referida data.

Em Mato Grosso do Sul, o Laço Branco reforça as ações desenvolvidas ao longo da conhecida campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O intuito é mostrar que o engajamento masculino é essencial para que a pauta antiviolência avance.

Vestidos de branco, os homens também realizaram panfletagem com orientações à população, como canais de denúncia e serviços de apoio às vítimas de violência. O vice-prefeito de Batayporã, Cacildo Paião, foi um dos participantes da caminhada.

“Com pequenos gestos mostramos grandes atitudes. É preciso se expor e mostrar que o combate à violência tem que ser uma luta dos homens também. Afinal de contas, as mulheres sofrem, em sua maioria, com violências cometidas pelos próprios homens. Precisamos nos conscientizar”, afirmou.

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Foto: Carlos Machado/ Prefeitura de Batayporã.

Campanha Mundial

Desde 1991, no Canadá, o dia 6 de dezembro é um marco do movimento Laço Branc Brasil pela Lei n. 11.489/2007, com o intuito de motivar a participação masculina em defesa das mulheres.

Segundo a 3ª edição da pesquisa “Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil”, divulgada durante o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma em cada quatro mulheres brasileiras (24,4%) acima de 16 anos de idade afirma ter sofrido algum tipo de violência ou agressão durante a pandemia da Covid-19. Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual em 2021.

“Os índices de violência que a mulheres sofrem, de todos os tipos, como a física, psicológica, sexual, entre outras, sempre foram alarmantes. Recentemente, esse cenário se agravou com as vulnerabilidades que a pandemia trouxe. Toda mobilização é urgente. Precisamos garantir os direitos das mulheres, apoiá-las e, sobretudo, pensar em como agir com o agressor e com o agressor em potencial”, complementou a coordenadora especial da Mulher em Batayporã, Simone França.