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02/02/2018 às 09:18, Atualizado em 23/11/2020 às 11:22

Unidade de Acolhimento Morada dos Anjos recebe orientação sobre acidente doméstico

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Iniciativa envolveu quadro funcional e as crianças da Unidade de Acolhimento     Foto: PMB

As cuidadoras e auxiliares da Unidade de Acolhimento Institucional Morada dos Anjos, mantida pela Prefeitura de Batayporã, participaram na última semana de uma formação sobre como prevenir acidentes domésticos e promover a segurança infantil.

As orientações foram repassadas pela Engenheira do Trabalho, Gleice Piovesan, responsável pelo Setor de Segurança do Trabalho, vinculado à Secretaria Municipal de Administração, Finanças e Planejamento.

A formação teve como objetivo capacitar as cuidadoras e auxiliares para que em caso de qualquer eventualidade apliquem os conhecimentos e protejam a vida das crianças e adolescentes acolhidos, sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e social.

A palestra, que teve como tema “Prevenção dos acidentes domésticos e a segurança infantil”, também foi acompanhada pelas crianças, que ouviram atentamente as instruções da profissional, e pelas coordenadoras da Unidade de Acolhimento, Eliane Alves da Costa, e da Proteção Social Especial, Tatiane Henrique Rodrigues Gonçalves.

Segundo a palestrante, para garantir as brincadeiras e diversão das crianças é preciso atentar-se para os riscos existentes nas atividades do cotidiano. “Essa segurança precisa começar dentro de casa, e se estender para todos os ambientes em que as crianças estejam”, observou Gleice.

A Engenheira do Trabalho destacou que acidentes domésticos como afogamentos, quedas, queimaduras e intoxicações ainda são a principal causa de morte de crianças de até nove anos de idade no Brasil.

“Na última década, houve queda nos óbitos de crianças nesta faixa etária, mas os números ainda são preocupantes. Dados do Ministério da Saúde revelam que as principais causas de mortes foram os riscos acidentais relacionados à respiração como, por exemplo, sufocação na cama, asfixia com alimentos e outros, seguidos pelos afogamentos e exposição à fumaça, ao fogo e às chamas”, apontou Gleice.